EMBRIAGADO A DOR
EMBRIAGADO Á DOR...
Noto-te triste aos poemas escrevendo
Parte de nós na dor que estás sofrendo
Indecisos separam desejos a distancia
Viver sozinhos meio aos nossos em discrepância
Constante e melancólico a mágoa carrego
Ao carinho apaixonado teu me apego
Faz-me sofredor também quão amargurado
Porque sendo d”alma perenal pecado”
Implanta a fúria na paixão que atormenta
Na tristeza violenta a dor prossegue
Em ter como abrandar a esperança que alimenta
Pela febre sensata a cruz que sustenta
Inspiração grata, grata ruína que atormenta
O desprezo, solidão, ilusão em tormentas.
Barrinha, 24 de agosto de 2011 – 19,28