DO ABISMO À MUSA
Quando me sentei à beira de um abismo,
Voei...e pousei num jardim em floração,
Jamais perdi a esperança e o otimismo:
Amor verdadeiro se encontra no coração.
Sei quem é a minha legítima adoração,
Hoje, alimento-me só de romantismo,
Do mais real à loucura, sem moralismo,
E guardo a minha musa em oração...
Ela é a rainha das flores, do belo lirismo;
Na arte do amor ela é o contorcionismo,
E parece conhecer a fonte da juventude.
Mais que uma bela mulher, de atitude,
Nela a bondade é só mais uma virtude,
A prova do amor do seu brilhantismo...
(VictorAMPinheiro)