LXII - ESTOPIM

A glória como quero saboreada

Cereja que se expande arrebatando

Abrindo-se aos olhos serenada

Cabeça à Meca e o resto desvendando

A vida de sentido carregada

Da pompa destacada acidulando

Espaço por que vão pecar os seres

Assume o simplesmente tão infante

Trejeito em posição dos afazeres

Para acolher um fato estimulante

Impulso de atrevidos concederes

Em prece que se diga rouca e amante

Que a mente vestirá pelos prazeres

Será aquela em gozo alucinante

Miguel Eduardo Gonçalves
Enviado por Miguel Eduardo Gonçalves em 23/08/2011
Reeditado em 21/09/2011
Código do texto: T3177861
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