LXII - ESTOPIM
A glória como quero saboreada
Cereja que se expande arrebatando
Abrindo-se aos olhos serenada
Cabeça à Meca e o resto desvendando
A vida de sentido carregada
Da pompa destacada acidulando
Espaço por que vão pecar os seres
Assume o simplesmente tão infante
Trejeito em posição dos afazeres
Para acolher um fato estimulante
Impulso de atrevidos concederes
Em prece que se diga rouca e amante
Que a mente vestirá pelos prazeres
Será aquela em gozo alucinante