"Apenas um sonho" - Denise Matos & Miguel Jacó

Onde foi parar o sorriso de meu rosto?

Perante a imensa tristeza ele arrefeceu

Diante o desamor descobriu o desgosto

Por pura desventura desistiu e feneceu

Desejei ver sua beleza deveras opulente

Fomentei auspícios a certa d'sua mansidão

Delirei ao sentir em seu perfume inebriante

A ância em querer me entregar por paixão

Envolvida hoje estou em sua brandura

Desnuda de todas minhas convicções

Na cama hoje jaze meu corpo dolente

Sinto que o peito cansou e se dilacera

Almejei unir a um só nossos corações

Mas tudo foi apenas fruto d'minha mente

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SINTA A BRISA ASSOPRANDO A TUA PELE

Reativa em teu ser novas alegrias,

Os mortos não ensejam energias,

Um amor terminado é mão vazia,

Causando um mal está em demasia.

Sinta a brisa assoprando a tua pele,

Os arrepios surgirão em desavisos,

Cada vez que a natureza se compele,

Nossa alma realimente o seu juízo.

Não percebes mas te fazes dualidade,

Morta viva em função do desengano,

Arrebatada pela paixão do novo plano.

As energias convergiram o nosso ser,

Fomos fontes de uma multiplicidade,

Porem agora representamos a saudade.

(Miguel Jacó)

Boa noite Denise, seus versos ficaram perfeitos narrando esta cena em que as afetividades passam por momentos aconchegantes, mas com o tempo se dispersa, parabens pelo seu Instigante soneto.

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Caríssimo Miguel Jacó, obrigada de coração por esse belíssimo soneto. Sua presença aqui traz luz a minha página. Guardo em meu coração seus versos, bjos aos montes pra vc...

DENISE MATOS
Enviado por DENISE MATOS em 23/08/2011
Reeditado em 24/08/2011
Código do texto: T3176747
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