O CIRURGIÃO



Todo caso já fora estudado antes,
Mesmo assim, na sala é sempre vista
A conduta, e enfim, poder é o “sim”,
Ouvido do convicto anestesista.

Colocado o cérebro antes da mão,
Calma e acertada, inicia o cirurgião,
Co’a sobriedade de ir naqueles passos
Do iniciar do ritual da operação.

A mão, quando corta, logo estanca,
E mesmo tudo exposto, nada sangra,
A arte não é força, é alavanca...

A boa amiga Anatomia configura
O já proposto, lá está o marca-passo,
Desfazendo a arritmia em mil pedaços.




José Carlos De Gonzalez
Enviado por José Carlos De Gonzalez em 14/12/2006
Reeditado em 14/12/2006
Código do texto: T317644
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