Uma velha amiga...
Num canto da sala, tão solitária
Uma velha cadeira de madeira
Hoje se encontra em situação precária
E sentar se nela não há quem queira
Esta que outrora foi tão solidaria
O descanso de uma família inteira
Presente em horas tristes ou hilárias...
Mostrando-se uma fiel companheira
Sempre firme no decorrer dos dias
Olhando o tempo a passear na sua frente
Ouviu calada a tantas confidencias
Já foi um objeto de fantasia
Suporte de corpos tão quentes
Na mistura de prazer e inocência