Tantas notas...

Espalhadas no papel, tantas pautas

Tantos sons atormentando a alma

Tantas sinfonias sem saídas, ocultas

Estranha incapacidade sem calma ...

Tudo fugia naquela nostalgia

Nem o disco rolava na agulha

Tudo doía, era uma agonia

Como estivesse nua numa ilha.

De repente uma sinfonia se compunha

Era a doçura voltando a viva vida ,

Acesa a melodia no compasso caminha...

De estrelas, da lua o céu se enfeitava

Só faltava os braços para rodopiar,bailar

Quando escrevia a poesia , sonhava.

22/08/2011

Maria Thereza Neves
Enviado por Maria Thereza Neves em 22/08/2011
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