Eterno Adeus ( Derek Soares Castro & Aarão Filho)
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Imensa dor, Amor, ao ver-te morta,
Nesta urna em que te vais gélida e pálida,
No sono mais profundo que te aporta,
E suspende a tu'alma, qual crisálida!...
Dos olhos já cerrados, das olheiras,
Das pálpebras num roxo funerário.
No silêncio das últimas madeiras,
Dorme agora o teu corpo, mortuário.
Aos tempos esquecidos, tão cimérios,
Partiste pelos dias tão cinéreos,
Despendida tal qual folha, esvaída...
Tu estavas tão bela — Meu Amor —
No conforto final, cheio de flor...
No último adeus de nossa despedida!
Derek Soares Castro / Aarão Filho
Agosto de 2011