Soneto a Niterói
SONETO A NITERÓI
(05. 01.982)
Daquele Niterói da minha infância,
Nem bonde, nem o banho a fantasia...
Ficou o vento que amenizava ânsia,
Parte do mar que espraiava alegria!
Daquele Niterói Ponta d’ areia,
Perto do céu no alto da goiabeira,
A poesia armou toda uma teia,
Fez-me poeta para a vida inteira...
Daquele Niterói rua da praia,
Casarões barrocos com samambaia,
Cinema Edem, Rio Branco, Odeon...
Sobrou (somente) a imagem na memória,
Minha versão... Quem sabe, minha estória...
Alguma coisa que guardei de BOM!
Ronaldo Trigueiros Lima