Meu livro
O tempo passa... Que pena o tempo
Não se disfarça, não me persiste...
O tempo passa... Lá vem o vento
À minha face, que nada existe...
E vem o tempo... Que não é tempo...
Olha ela aí, — minh’alma triste...
E vem a noite; meu sentimento
N’ la sem lágrimas que me resiste
...Visão sem olhos, corpos sem luz,
Amor sem cor que não traduz
O espaço fúnebre de seu infinito...
Lá vai a vida... Tempo sem nada...
Sem quer paixão nem gargalhada,
Vão-se em fólios, desejos, e mito...
(Poeta Dolandmay)
O tempo passa... Que pena o tempo
Não se disfarça, não me persiste...
O tempo passa... Lá vem o vento
À minha face, que nada existe...
E vem o tempo... Que não é tempo...
Olha ela aí, — minh’alma triste...
E vem a noite; meu sentimento
N’ la sem lágrimas que me resiste
...Visão sem olhos, corpos sem luz,
Amor sem cor que não traduz
O espaço fúnebre de seu infinito...
Lá vai a vida... Tempo sem nada...
Sem quer paixão nem gargalhada,
Vão-se em fólios, desejos, e mito...
(Poeta Dolandmay)