Constatação Fúnebre
Ao amigo DEREK SOARES CASTRO
Na hora do crepúsculo, te ias,
E, todo o arvoredo soluçava;
Uma grande tristeza, ventanias,
Que, ao cortejo fúnebre passava...
Ai, por trás da moldura transparente,
De vidro, desprendida, mal fechada,
Ainda vi teu rosto, já dormente,
Perdido em um palor, sem vida, nada!...
Na urna em que deitavas já morta,
Havia um adeus, escrito, triste,
Em frase inesquecível e tão final...
Ai, esta dor da tarde que me corta,
Numa constatação: Já não existes!
Apenas o teu corpo, frio, mortal!!! ...
Aarão Filho
São Luís-Ma, 18 de Agosto de 2011.