TEU NOME
Vou riscar teu nome do meu caderno
E no esquecimento vou guardá-lo.
Serei mandado para o inferno
Se isso eu fizer, mas... vou riscá-lo!
Porém, o meu sofrer será eterno
Se, ao menos uma vez, não citá-lo
Em meus versos – ainda que não ternos –,
Por isso, eu não posso ignorá-lo...
Teu nome ainda é o alento
Desse meu peito cujo sofrimento
É não poder aqui mencioná-lo.
E se aqui não me é permitido
Falar o teu nome, está decidido:
De outros amores também não falo!...