CENÁRIO
Para Edir Pina de Barros
Lá atrás da choupana, os coqueiros,
Balançam-se na tarde tão fragosa,
Ao vento que soprava dos outeiros,
E acariciava a minha rosa...
O tempo nestes prados correu tanto
A sibilar qual vento nos outonais...
No quintal da choupana ouvi cantos,
Deste vento constante... Não ouço mais!!!...
Esquecido, tão morto, ressecado,
Imerso em abandono, sem as flores,
Olho a erva daninha pelo jardim...
Também vejo o quintal das minhas dores,
Ao ver que minha alma tem chorado,
E, todo este cenário remete a mim!...
Aarão Filho
São Luís-Ma, 18/08/2011