SONETO DA ADMIRAÇÃO

Ah se você soubesse como te admiro.

Mas me escondo totalmente no platônico.

Sempre deixando esse silêncio sinfônico.

Amordaçar e disfarçar o meu suspiro.

Ah se eu pudesse descuidar por um instante.

Desta cautela sufocante e tão covarde.

Mas a vontade de gritar não faz alarde.

E vou seguindo sempre mudo e tão distante.

A sua presença é suave como a brisa.

A luz do seu olhar reflete calmaria.

Sua alma doce e sensível tranqüiliza.

Ah, quem me dera ter um terço de sua garra.

Pra abandonar a expectativa que contida

Só faz crescer fortalecendo as amarras.

Sérgio A Silva
Enviado por Sérgio A Silva em 17/08/2011
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