O AMADOR
Perdi a paz quando assumi a vida,
A atribulada não me dava nada,
O que se teria a fazer... ter prazer,
Nas portas fechadas da madrugada...
Se nada, fria, se sim, acalentada,
Mas o prazer, só pelo fato prático
E efêmero, da memória se esvaia,
E da sua busca, o errático se colheria.
Então outros caminhos tentaria,
E pelo pensamento matemático,
A atenção ‘ma hora me presentearia,
Dizendo a mim, que nunca fui enfático:
O amor curricular vivenciaria
Quem do prazer não fosse o catedrático.
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