O AMADOR


Perdi a paz quando assumi a vida,
A atribulada não me dava nada,
O que se teria a fazer... ter prazer,
Nas portas fechadas da madrugada...

Se nada, fria, se sim, acalentada,
Mas o prazer, só pelo fato prático
E efêmero, da memória se esvaia,
E da sua busca, o errático se colheria.

Então outros caminhos tentaria,
E pelo pensamento matemático,
A atenção ‘ma hora me presentearia,

Dizendo a mim, que nunca fui enfático:
O amor curricular vivenciaria
Quem do prazer não fosse o catedrático.


*****



José Carlos De Gonzalez
Enviado por José Carlos De Gonzalez em 12/12/2006
Código do texto: T316551
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2006. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.