Horizonte paulatino
Busco a paz no pausado horizonte
Em árvores belas, no ar rebuscado
Acho-a atrás daquele belo monte
Em meio ao meu sono açucarado
Não tragam quimeras a Belerofonte
Nem façam bravatas do ser amado
Seja apenas o sóbrio que se aponte
Descampado pobre do teu gramado
Agora deixe-me pousar cansada vista
Em uma hora lúgubre de sono atrasado
No horizonte que clareia minha utopia
Agora deixe-me, parta sem deixar pista
Vá ao encontro do teu horizonte mirado
Deixe-me aqui em minha nova vã filosofia.
Lord Brainron