Horizonte paulatino

Busco a paz no pausado horizonte

Em árvores belas, no ar rebuscado

Acho-a atrás daquele belo monte

Em meio ao meu sono açucarado

Não tragam quimeras a Belerofonte

Nem façam bravatas do ser amado

Seja apenas o sóbrio que se aponte

Descampado pobre do teu gramado

Agora deixe-me pousar cansada vista

Em uma hora lúgubre de sono atrasado

No horizonte que clareia minha utopia

Agora deixe-me, parta sem deixar pista

Vá ao encontro do teu horizonte mirado

Deixe-me aqui em minha nova vã filosofia.

Lord Brainron

lordbyron
Enviado por lordbyron em 17/08/2011
Código do texto: T3165211
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