SONETO DO ABRAÇO(Poema para Basilissa n. 1.492)
(Sócrates Di Lima)
O cântico que entoa a lira,
É o canto do sabiá laranjeira,
E qualquer coração suspira,
Num beijo, embaixo da bananeira.
Mas o cântico que minha alma suspira,
Não é som do sino chamando pra missa,
É o cântico que me inspira,
O cânto do amor de Basilissa.
E nesse canto eu me enlaço,
Da saudade que me desfaço,
Entre os seus braços eu me encaixo.
E se nesses braços eu me refaço,
Envolvendo seu copo como um laço,
Vou me perdendo mas depois me acho.