SONETO DO ABRAÇO(Poema para Basilissa n. 1.492)

(Sócrates Di Lima)

O cântico que entoa a lira,

É o canto do sabiá laranjeira,

E qualquer coração suspira,

Num beijo, embaixo da bananeira.

Mas o cântico que minha alma suspira,

Não é som do sino chamando pra missa,

É o cântico que me inspira,

O cânto do amor de Basilissa.

E nesse canto eu me enlaço,

Da saudade que me desfaço,

Entre os seus braços eu me encaixo.

E se nesses braços eu me refaço,

Envolvendo seu copo como um laço,

Vou me perdendo mas depois me acho.

Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 16/08/2011
Reeditado em 16/08/2011
Código do texto: T3163620
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