De quem é a vez?

A lagoa refletia o céu anil

O sapo verde via a mosca

sem anjo branco, um ardil

sol de cor amarela fosca

Matizes de flâmula pátria

O palco, cadeia alimentar

Saciar, quase uma mania

O almoço, lanche e jantar

Um inseto, fome e língua

Distraído levado à míngua

Seu pousar foi arrebatado

Sapo na lagoa enfastiado

A cadeia cumpriu sua obra

Ressona sapo,vez da cobra

Roberto Chaim
Enviado por Roberto Chaim em 16/08/2011
Reeditado em 16/08/2011
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