FLORIDOS

Em teu olhar-jardim a me florir a essência,

levito, leve, sobre lírios, sempre-vivas

do mundo teu, amor, ao colo da inocência

onde malícia e paz, tão livres, são cativas.

Maravilhado, sorvo a doce redolência

que tu exalas das corolas lenitivas

do teu olhar em flor moldando-me a existência

de colibri que vaga às auras tão lascivas.

Agito as asas, voo pleno, plaino ao ar...

Caso me canse, pouso o corpo em passarinhos,

porque sou leve como as puras mãos de um anjo.

Neste teu mundo, sou completo e tudo abranjo...

Ai, meu amor! Os teus olhinhos, meus carinhos...

Quero estrelar-me aos céus floridos deste olhar.

Marco Aurelio Vieira
Enviado por Marco Aurelio Vieira em 16/08/2011
Reeditado em 09/06/2013
Código do texto: T3162725
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