SONETO DE DESPEDIDA
Dos olhos, lágrimas se vertem
Nos rastros de intensa tristeza
No céu infindo são luas acesas
Dos lábios eu peço se afastem...
Rubras gotas que me esvaziam
Deste tédio tristonho e dorido,
São pontas do meu ser sofrido
Nas cravas que me escravizam...
Coração gélido de tanta frieza,
Inerte dentro de mim está agora
Já não sei se retorno de outrora
D'uma vida que não vejo beleza...
Em pedaços de lágrimas de dor,
Realçadas nas pétalas sem cor
Reluto à espada que me corta...
Dirás-me, então, do teu desamor
Despedida é o nome deste temor
De minha partida, não se importa...
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®
Giovanni Pelluzzi
São João Del Rei, 14 de agosto de 2011.
INTERAÇÕES:
Na Tristeza Darei Uma Volta,
Não Se Preocupe, Não Pedirei Que Volte,
Vou Desatar Do Seu Coração As Cordas,
Serei De Novo Timoneiro Sozinho A Vagar!!!
( Vana Fraga)
Querida amiga e poetisa, Vana Fraga, grato pela tua linda e gentil interação junto a este soneto. Abraços, cara poetisa.
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Não imaginas, dizer-te adeus é uma dor profunda
Sempre pensei em voltar pra esse amor que me inunda
Traz a minha alma acorrentada, jamais vou esquecer
Não pensei nas consequências, ainda amo você.
(Esperança Vaz)
Querida amiga e poetisa, Esperança, fico-te grato por tão maravilhosa interação ao meu humilde soneto. Teus versos tocam meu coração com a magia da poesia em um amor profundo. Beijos a ti, minha linda poetisa.