SONETO DE DESPEDIDA

Dos olhos, lágrimas se vertem

Nos rastros de intensa tristeza

No céu infindo são luas acesas

Dos lábios eu peço se afastem...

Rubras gotas que me esvaziam

Deste tédio tristonho e dorido,

São pontas do meu ser sofrido

Nas cravas que me escravizam...

Coração gélido de tanta frieza,

Inerte dentro de mim está agora

Já não sei se retorno de outrora

D'uma vida que não vejo beleza...

Em pedaços de lágrimas de dor,

Realçadas nas pétalas sem cor

Reluto à espada que me corta...

Dirás-me, então, do teu desamor

Despedida é o nome deste temor

De minha partida, não se importa...

*****

®

Giovanni Pelluzzi

São João Del Rei, 14 de agosto de 2011.

INTERAÇÕES:

Na Tristeza Darei Uma Volta,

Não Se Preocupe, Não Pedirei Que Volte,

Vou Desatar Do Seu Coração As Cordas,

Serei De Novo Timoneiro Sozinho A Vagar!!!

( Vana Fraga)

Querida amiga e poetisa, Vana Fraga, grato pela tua linda e gentil interação junto a este soneto. Abraços, cara poetisa.

*****

Não imaginas, dizer-te adeus é uma dor profunda

Sempre pensei em voltar pra esse amor que me inunda

Traz a minha alma acorrentada, jamais vou esquecer

Não pensei nas consequências, ainda amo você.

(Esperança Vaz)

Querida amiga e poetisa, Esperança, fico-te grato por tão maravilhosa interação ao meu humilde soneto. Teus versos tocam meu coração com a magia da poesia em um amor profundo. Beijos a ti, minha linda poetisa.

Giovanni Pelluzzi
Enviado por Giovanni Pelluzzi em 14/08/2011
Reeditado em 14/02/2014
Código do texto: T3159693
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.