QUEBROU-SE O ENCANTO ENFIM...(SONETO 83)

Não foi sua a culpa; percebo foi minha

Por lhe querer, e você com outro vivendo.

Quantas vezes por você passei despercebido

Nem sonhavas que eu estava ali sofrendo

Via o brilho dos seus olhos, e sua doce boca

Viajava em seu corpo sinuoso, sem você notar

Na lembrança sentia saudades como um ébrio.

Na sua presença; fazia tudo para me dominar.

E foram passando os anos, e você mais linda

Trazendo no andar, um balançar que nunca foi meu.

Apenas sua voz; e eu sentia algo no peito ardente.

Na minha vida este modo magico de viver se finda...

Nunca lhe direi do meu amor, e do que você perdeu.

Lembrança só restaram... Não penso como antes, entende?.

Salvador, inverno de 2011.

Barret.