Dívida

Devo-te minha calma infinda

companheira fiel de jornada

me vejo assim serena e linda

à espera de um tudo ou nada

Sorriso fatal que ilumina

meus dias e noites enfim

Travesso olhar que germina

a semente sensual sem fim

Devo-te a crença no amor

desilusão que me alucina

hoje liberta sem a dor

Deixo-me levar pelo destino

de ter ao meu lado o encanto

e ser tua sem nenhum desatino