Soneto ao Corpo do Arpoador.

Caminho perdido

Deixando o mar me encontrar

Um dia esquecido

Deixo meu orixá me guiar

As ondas arrebentam no Arpoador

Um corpo frio e sem vida se perdeu

Valha-me Deus meu Senhor

Era ela, outrora tão viva, hoje é um corpo que morreu

Ela me disse que voltaria

Pois desejava esse amor

E disse que era a mim que queria

E hoje só sobrou a dor

Se viva me pergunto onde ela estaria?

Sinto falta daquele corpo e de seu frescor.

10-VIII-2011.