MORTO-VIVO

Oh, como lacrimeja! Ora mais
Que dantes, pela dor da morte lenta
De quem apunhalado engole os ais
Enquanto sua estrutura se arrebenta.

Por conta dos seus homens-animais
Que dia a dia mais e mais inventam
Na contramão dos atos ideais
Tão frios, nem vêem o tanto que ele esquenta.

E consequentemente adoece
Degrada a olhos vistos por inteiro
Urge que se medique esse altivo

Antes que seja tarde e nem a prece
Consiga prorrogar o derradeiro
Suspiro do planeta morto-vivo.
Kid verso
Enviado por Kid verso em 11/08/2011
Reeditado em 12/08/2011
Código do texto: T3152941
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