MORTO-VIVO
Oh, como lacrimeja! Ora mais
Que dantes, pela dor da morte lenta
De quem apunhalado engole os ais
Enquanto sua estrutura se arrebenta.
Por conta dos seus homens-animais
Que dia a dia mais e mais inventam
Na contramão dos atos ideais
Tão frios, nem vêem o tanto que ele esquenta.
E consequentemente adoece
Degrada a olhos vistos por inteiro
Urge que se medique esse altivo
Antes que seja tarde e nem a prece
Consiga prorrogar o derradeiro
Suspiro do planeta morto-vivo.
Oh, como lacrimeja! Ora mais
Que dantes, pela dor da morte lenta
De quem apunhalado engole os ais
Enquanto sua estrutura se arrebenta.
Por conta dos seus homens-animais
Que dia a dia mais e mais inventam
Na contramão dos atos ideais
Tão frios, nem vêem o tanto que ele esquenta.
E consequentemente adoece
Degrada a olhos vistos por inteiro
Urge que se medique esse altivo
Antes que seja tarde e nem a prece
Consiga prorrogar o derradeiro
Suspiro do planeta morto-vivo.