ALVURAS

Asas alvíssimas, angelicais

bailam altíssimas na imensidade,

como se flâmulas ornamentais,

fachos impávidos de liberdade...

São os arcanjos da serenidade

brincando aos zéfiros celestiais,

a propagarem a felicidade

com rosas vívidas e atemporais!

E esses humores de alígeros santos,

a menearem os véus dos encantos,

tocam o meu coração com mesuras...

Anjos celebram, comigo, fulgentes

pelas oníricas veigas virentes,

quando me doas teu beijo de alvuras!

Marco Aurelio Vieira
Enviado por Marco Aurelio Vieira em 11/08/2011
Reeditado em 11/08/2011
Código do texto: T3152938
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