ALVURAS
Asas alvíssimas, angelicais
bailam altíssimas na imensidade,
como se flâmulas ornamentais,
fachos impávidos de liberdade...
São os arcanjos da serenidade
brincando aos zéfiros celestiais,
a propagarem a felicidade
com rosas vívidas e atemporais!
E esses humores de alígeros santos,
a menearem os véus dos encantos,
tocam o meu coração com mesuras...
Anjos celebram, comigo, fulgentes
pelas oníricas veigas virentes,
quando me doas teu beijo de alvuras!