Ato Final
Rompe das tumbas rotos cadeados
Libertam insanos vultos do passado
Vorazes dominam as solitárias vidas
Solapadas ante a esperança perdida
Entre cruzes e terços, estreitas vias
Resquícios de esquifes se amontoam
Sobras e avareza desaguadas no nada
Dos que não previam o fim da estrada
Balançam as tristonhas quaresmeiras
Espalham no campo santo mil pétalas
Ritual diário guardado pela sentinela
Procissões veladas, coroas enfileiradas
Valas boquiabertas a espera dos corpos
Embalagens ocas na mansão dos mortos
(Ana Stoppa)
Rompe das tumbas rotos cadeados
Libertam insanos vultos do passado
Vorazes dominam as solitárias vidas
Solapadas ante a esperança perdida
Entre cruzes e terços, estreitas vias
Resquícios de esquifes se amontoam
Sobras e avareza desaguadas no nada
Dos que não previam o fim da estrada
Balançam as tristonhas quaresmeiras
Espalham no campo santo mil pétalas
Ritual diário guardado pela sentinela
Procissões veladas, coroas enfileiradas
Valas boquiabertas a espera dos corpos
Embalagens ocas na mansão dos mortos
(Ana Stoppa)