ADEUS!...
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Adeus, ó minha amada tão formosa
Que ao ventre dos céus te vais partindo
Aí, por entre as brumas langorosas
Sei que estás pelas nuvens, ah, sorrindo!
Adeus, minha querida, até um dia!
Talvez, a carruagem celestial
Leve-me até onde estarias
Atravessando a morte, em vendaval....
Mas, até que a mim venha, pois, esta hora,
Hei de perder-me, só, pela aurora,
Entre as tuas lembranças, cheias de dor...
Hei de encontrar-te, amor, sim, sem demora,
Pois, vês, aí do alto, tanto chora,
Todo o meu ser, minh’alma, só de amor!....
Aarão Filho.
São Luís-Ma, 09 de Agosto de 2011.