(Incon)ciência
Há de querer saber o cientista
Mais insano ou prudente
Numa descoberta displicente
Qual a sua índole humanista
Se sua missão em desvendar
Os enigmas desse mundo
Se refletem, bem ao fundo
Em seu lamento ou seu pesar
Se quer vislumbrar a ciência
Partindo para a total demência
Ou se manter firme à sanidade
Pois, num momento de loucura
Ao castigar a natureza pura
Sentirá o peso da vil verdade