(Incon)ciência

Há de querer saber o cientista

Mais insano ou prudente

Numa descoberta displicente

Qual a sua índole humanista

Se sua missão em desvendar

Os enigmas desse mundo

Se refletem, bem ao fundo

Em seu lamento ou seu pesar

Se quer vislumbrar a ciência

Partindo para a total demência

Ou se manter firme à sanidade

Pois, num momento de loucura

Ao castigar a natureza pura

Sentirá o peso da vil verdade

Eder Ferreira
Enviado por Eder Ferreira em 09/08/2011
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