Sonhos Que A Memória Agitava
E os sonhos que a memória agitava,
Estavam revolvidos no pensamento,
Mesmos assim a memória guardava,
Esses sonhos do meu entendimento!
E sempre que o fresco vento soprava,
Era como se fosse outro apagamento,
Das memórias que esse vento levava,
Não havia qualquer outro fingimento!
Mas se o vento no seu ciclo acalmava,
Logo voltava outro nobre sentimento,
Que a mente de novo acondicionava!
São os sonhos que no coração acalento,
E que meu pensamento agora desbrava,
Se peco apelo a um justo absolvimento!