+Delirium Tremens+ (Sonetex FiuzaLullyano)

Eis aqui, a mais desgraçada sanha

Iracível, e numa incontrolável fúria

Agonizante ao frêmito da entranha

Ignóbil, causando toda esta injúria

Se na ânsia da luta que não ganha

Por mais que resista em penitência

Das garras alucinantes que arranha

Nas noites que insone te abocanha

E, no limite desta torpe abstinência

Doce droga reconheço tão estranha

Nestas horas de eterna turbulência

Se debate, epiléptico em convulsão

Sua imagem, à extrema truculência

Salta aos olhos, a lúgubre comoção

Sorumbático tal auge do seu delírio

Doce droga não te salva, é martírio

Valdívio Correia Junior, 08/08/11

Mais uma vez, agradeço ao excelso

Poeta Domfiuza e à mestra, poetisa

Lulli, por esse gratificante exercício

poético, deste estilo que criaram de

grande beleza! Muitíssimo obrigado!

Juninho Correia
Enviado por Juninho Correia em 08/08/2011
Reeditado em 30/03/2012
Código do texto: T3147913
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