+Delirium Tremens+ (Sonetex FiuzaLullyano)
Eis aqui, a mais desgraçada sanha
Iracível, e numa incontrolável fúria
Agonizante ao frêmito da entranha
Ignóbil, causando toda esta injúria
Se na ânsia da luta que não ganha
Por mais que resista em penitência
Das garras alucinantes que arranha
Nas noites que insone te abocanha
E, no limite desta torpe abstinência
Doce droga reconheço tão estranha
Nestas horas de eterna turbulência
Se debate, epiléptico em convulsão
Sua imagem, à extrema truculência
Salta aos olhos, a lúgubre comoção
Sorumbático tal auge do seu delírio
Doce droga não te salva, é martírio
Valdívio Correia Junior, 08/08/11
Mais uma vez, agradeço ao excelso
Poeta Domfiuza e à mestra, poetisa
Lulli, por esse gratificante exercício
poético, deste estilo que criaram de
grande beleza! Muitíssimo obrigado!