MÃOS JUNTINHAS....
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Ah, deixa-me sonhar, assim, profundo,
Nas saudades, antigas companheiras,
Sob as sombras vastas das mangueiras,
Sonhar com teu amor, no qual m’afundo...
Ai, aI, o teu amor é uma centelha,
Que insiste em manter-se tão acesa
Qual flor, cujo dulçor é, com certeza,
A rota certa, doce, da abelha...
Hei de sonhar contigo, nos meus passos,
Nas estradas das flores, pelos laços,
De nossas mãos juntinhas, aquecidas...
E, nas minhas fantásticas quimeras,
Estamos, sim, tão sós, nas primaveras,
Amando-nos, além das nossas vidas...
Aarão Filho.
São Luís-Ma, 08 de agosto de 2011.