ESCUTA

Foi a longa madrugada que durou dolente,

O peito ardera, como arde a rubra brasa,

Pois no sonho leve, o despertar com asa

Flagra o ligeiro alvor no seio dormente.

A lembrança, a dor de ver-te tristonha,

Vejo ao longe o pássaro voando noturnal

Levando as mágoas que te causaram mal,

Some n´amplidão a ânsia bisonha.

O som da manhã é a tua voz, amor,

O desabrochar, és tu, minha flor,

A pureza etérea é o teu semblante!

Não escutes a voz da insensatez,

Nem palavras torpes, nem minha rudez,

Escuta apenas o meu coração amante!

(YEHORAM)

YEHORAM BARUCH HABIBI
Enviado por YEHORAM BARUCH HABIBI em 08/08/2011
Reeditado em 08/08/2011
Código do texto: T3146363
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.