Louco
LOUCO
Onde estará este ser chamado de louco,
Que delira quando os seus olhos giram ?
Queriam calá-lo, mas não conseguiram...
Ele queria tanto gritar, que até ficou rouco.
Talvez não seja santo, demônio tampouco...
Ele não parou de pensar, e não o impediram;
Diziam que era único, mas todos mentiram,
Pois de médico e louco todos têm um pouco.
Aceitarei ser louco, sem nenhuma objeção,
Em silêncio, como um planador em pouso,
Quando deliro; no momento do meu repouso.
Dizer que não sou louco...nunca...não ouso;
A deusa...ela é a minha eterna alucinação...
Não queria mas tenho a minha obsessão.
(VICTORAMPINHEIRO)