Louco

LOUCO

Onde estará este ser chamado de louco,

Que delira quando os seus olhos giram ?

Queriam calá-lo, mas não conseguiram...

Ele queria tanto gritar, que até ficou rouco.

Talvez não seja santo, demônio tampouco...

Ele não parou de pensar, e não o impediram;

Diziam que era único, mas todos mentiram,

Pois de médico e louco todos têm um pouco.

Aceitarei ser louco, sem nenhuma objeção,

Em silêncio, como um planador em pouso,

Quando deliro; no momento do meu repouso.

Dizer que não sou louco...nunca...não ouso;

A deusa...ela é a minha eterna alucinação...

Não queria mas tenho a minha obsessão.

(VICTORAMPINHEIRO)

Victor A M Pinheiro
Enviado por Victor A M Pinheiro em 07/08/2011
Código do texto: T3144695
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