Planeta Terra

Filho de rudes deuses deformados,

nascido enfim o cogumelo atômico,

crer ou não crer é só acaso randômico,

perene voltar de efeitos viciados.

Da totalização de nossas somas

rogo tuas praias todas e teus montes,

e o murmúrio de regato em tuas fontes,

e andar trilhas viscerais em teus biomas.

Pede calor ao sol e, ao vento, a brisa;

quero íntegro teu ser e sem divisa

que se possa transformar em ameaça.

Quero no céu o livre vôo da gaivota

e teu corpo, escultura em terracota,

telúrico lar da humana raça.

luca barbabianca
Enviado por luca barbabianca em 06/08/2011
Código do texto: T3143935
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.