Diálogo de um sonho!

Ó minh’alma, porque choras dentro de mim?

Tu, que viste a morte pelas costas...

Viu seu esqueleto sentado, no esforço de aparecer,

E os ossos em agonia, que se torturavam, se debatiam!

Ó minh’alma tu és nobre, e me cobres de prazer,

Reveste-me a tua candura, alegrando o meu viver,

Sem murmúrios nem lamento, eu canto a você,

Enquanto vida eu tiver, te cantarei e louvarei!

Sossegue ó minh’alma, porque todos foram embora,

Deixando a pobre morte, lá no teatro da vida,

Saíram todos cantando, festejando a aurora!

Alegre-se minh’alma querida, estou sempre com você,

Disse-me o Deus da vida, quero-te bem viva,

Como as estrelas do céu, brilhando no infinito!

Maria Jose
Enviado por Maria Jose em 06/08/2011
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