Paixão (Dupleto Lully-Fiuzanino)

No peito a sensação que é de costume

Berrar ao meu coração que não te ame

E sussurrar na mente, que não assume

Sigo em sofreguidão que não se arrume

A morder a língua, pra que não reclame

Deste, meu martírio, em meu queixume...

Como direi a meus olhos pra não fitá-la?

Se, dessa sua imagem, eu me enfeiticei!

Pois, em cada rosto lindo, quero caçá-la

E essa minha boca, que só quer beijá-la

Grita em cada beijo, que nunca te beijei

Por mais que eu diga não, hei de amá-la

De tanto ouvir o nome que nunca chamo

Por mais que eu te renegue, eu te quero

De tanto não desejar, o que mais espero

Por mais qu'eu diga não, sei que te amo!

Valdívio Correia Junior, 05/08/2011

Quero agradecer, de coração, à poetisa

Lulli e ao poeta Domfiuza, criadores deste

Novo genero que denominam "dupleto",

Onde me deleito neste delicioso exercício

Poético, Obrigado, muitíssimo obrigado!!!

Juninho Correia
Enviado por Juninho Correia em 05/08/2011
Reeditado em 25/03/2012
Código do texto: T3142129
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