NA TUMBA.

Quando no silêncio solitário da tumba

Eu, sem voz com frio, não segurar a sua mão;

Para cantar e dançar como alegremente faço agora:

Traga as rosas uma vez por ano, em plena floração,

E ao invés de que deva entrar, com medo. Tristonha,

Traga o teu novo amor contigo: mãos unidas

com o vestido negro que esconde a alma risonha

Sim! eu abençoaria o fruto em sua barriga.

Como o amor pode estar onde o ciúme está presente?

E jazo mergulhado num mar de flor e centeio.

Que a dor cruel desta noite acabará de manhãzinha...

Voce estaria triste. mas, decidida a seguir em frente

já morto, indiferente, sem o calor de amor. de teu seio

Diria: meu amor, eu desejo, que seja feliz sozinha...

lazaro correa de oliveira
Enviado por lazaro correa de oliveira em 05/08/2011
Código do texto: T3142038
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.