E AGORA?
Prendi-me por acaso em sua teia
Aceitei seus desejos inocente
Parecíamos sangue de uma só veia
Por tempos, elos da mesma corrente
De repente, fazia parte de seu enredo
Não era inteira, por você tão dividida
Aos poucos, não lhe tinha mais segredo
Assim, esqueci-me de minha vida
Em meu espelho aparecia sua imagem
Meu caminho era você quem indicava
Dizia o que levar para a viagem
Porque não me disse que iria embora?
Nem me alertou que seu amor passava
Eu lhe pergunto: O que eu faço agora?