E AGORA?

Prendi-me por acaso em sua teia

Aceitei seus desejos inocente

Parecíamos sangue de uma só veia

Por tempos, elos da mesma corrente

De repente, fazia parte de seu enredo

Não era inteira, por você tão dividida

Aos poucos, não lhe tinha mais segredo

Assim, esqueci-me de minha vida

Em meu espelho aparecia sua imagem

Meu caminho era você quem indicava

Dizia o que levar para a viagem

Porque não me disse que iria embora?

Nem me alertou que seu amor passava

Eu lhe pergunto: O que eu faço agora?

Pedro Galuchi
Enviado por Pedro Galuchi em 05/08/2011
Código do texto: T3141296
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