Alguém

Alguém que eu amo demasiadamente,

Que lá no fundo faz eu suspirar.

Rindo parece até que não é gente,

Mas, sim, um anjo de esplendor sem-par.

É rosa branca posta ao sol-poente

Para que à noite transforme em luar.

É a cristalina fonte reluzente

Que vai ligeira ver o vasto mar.

Essa formosa e encantadora fada

Deu para mim o seu amor que tinha,

Deu-me de tudo e nunca teve nada

Inda terá seu trono de rainha

Lá no casebre que é a minha morada.

Pois esse alguém é a tia-mãe Julinha!

Antenor Bolívar Figueiredo Prado
Enviado por Danilo Figueiredo em 05/08/2011
Código do texto: T3140865
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