RUINAS DA IGREJA
Quem te disse que a vida é eterna flor
Quem sobre ti escreveu eternidade
Quem te revestiu de árvores de saudade
Alguém que nunca soube o que é o amor
Crescem-te nas entranhas vivas flores
Que Na Primavera espreitam à janela
Como querendo prostrar-se na lapela
Dos que passam indiferentes à tua dor
Quem te abandonou? Que importa?
O Inverno já espreitou a tua porta
Não é a vida um constante derrubar?
Outrora eras Igreja, eras menina
Hoje o teu destino é a ruína
Ruindo… ruindo até tombar.