LUGÃO

E, tu, bela menina inda na puberdade

Ou pouco tempo faz que por aí passou,

No teu rosto adeja o ar da liberdade,

Este rosto lindo, muito me ensinou!

Oh! Tão belo anjo, tão bela criatura,

Com nariz vermelho dum palhaço;

Sem dar conta desta tua formosura

Alenta o moribundo no teu regaço!

Vai de hospitais a hospitais;

Coisa que na vida não fiz jamais,

E, tu, larga o aconchego da tua herança.

Inda tão jovem, inda tão tenra idade,

Minha mestra, que o D´us de bondade,

Nunca deixe morrer em ti esta criança.

(YEHORAM)

YEHORAM BARUCH HABIBI
Enviado por YEHORAM BARUCH HABIBI em 04/08/2011
Reeditado em 11/06/2014
Código do texto: T3139098
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