Soneto para um coração receoso

Já não me iludo com suas palavras

Nem com seu olhar inconstante

Mas ainda assim não quero ficar distante

De sua presença que sempre foi agradável.

Até quando deixará o medo nortear suas decisões?

Deixando e levando o tempo que passa depressa,

Porém chegará a hora e verás que tudo passou e só você ficou

Vivendo o seu passado doloroso – um passado que te escravizou.

Tenho compaixão pela sua alma,

Que ela tão logo desperte desse erro

E passe a viver de maneira plena e vivaz.

Depende somente do seu querer,

Diga para si que queres se libertar

E o medo tornar-se-á tão pequeno que vai se afugentar.

09/12/06

Miguel Rodrigues
Enviado por Miguel Rodrigues em 09/12/2006
Código do texto: T313789
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