Soneto para um coração receoso
Já não me iludo com suas palavras
Nem com seu olhar inconstante
Mas ainda assim não quero ficar distante
De sua presença que sempre foi agradável.
Até quando deixará o medo nortear suas decisões?
Deixando e levando o tempo que passa depressa,
Porém chegará a hora e verás que tudo passou e só você ficou
Vivendo o seu passado doloroso – um passado que te escravizou.
Tenho compaixão pela sua alma,
Que ela tão logo desperte desse erro
E passe a viver de maneira plena e vivaz.
Depende somente do seu querer,
Diga para si que queres se libertar
E o medo tornar-se-á tão pequeno que vai se afugentar.
09/12/06