POR TUA DESPEDIDA ...
POR TUA DESPEDIDA
Na despedida a que me entristecera a alma
Do ser que sem condições permanecera
Em dores e silencio a que me persiste ao trauma
Sob a flor que a abelha pousara emurchecera.
E meu silencio!Tal qual um grito protestasse
Da minha paixão o amor que terno se compôs,
Ainda que as saudações várias me deixassem
Pendulando a saudade, em hóstia me propôs.
Partiste e amargurada angústia ao quesito;
Culpa minha sofredora a que hesito
Delicia que ansiara ao corpo todo me expôs.
Viajaste por mundos sem sair e ao infinito
Este que te ama fervoroso se recompôs
Porém, saudoso me note, te visito.
Barrinha, 03 de agosto de 2011