MORTE...

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AI, DE TRISTEZA IMENSA SE FAZIA,

AQUELA FINDA CENA, FUNÉREA,

AO SABER QUE, SUA ALMA, ETÉREA,

LEVITAVA NOS ARES... SIM, MORRIA...

TODA A FLAMA DA VIDA SE ESVAÍA

E, LÁ NO ATAÚDE, TÃO POLIDO,

JAZIA SÓ O CORPO, COMBALIDO,

QUE À INSANA MORTE, FENECIA....

HAVIA UM LANGOR NAS SUAS FACES;

UMA LUZ QUASE TÊNUE SOBRE A TESTA;

E, OS LÁBIOS, TÃO FINOS, FALECIDOS...

AH, PUDE VER QUE A MORTE, NOS ENLACES,

COM A VIDA, DESFAZ, SEMPRE, A FESTA,

E MORREREMOS, QUAIS OS TEMPOS IDOS...

Aarão Filho
Enviado por Aarão Filho em 02/08/2011
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