AMOR AMIGO
I
Saudoso tempo, do ontem esperança...
Ternas lembranças, que preenchem espaço!
O recordar singelo, de tuas lindas tranças,
E, o perpassar ditoso de teus silentes passos!...
II
Ontem, crianças, fomos, num viver infindo:
Eu, tomando tuas mãos com uma tal ternura!!!
Nos teus meigos olhos, um brilho tão lindo,
A distribuir-me luzes de uma divinal candura!...
III
Mas o passado foi-se, mudando nosso mundo;
A cena já era outra, no seguinte segundo,
E, junto a mim, não a encontrei mais comigo!!!
IV
Hoje, somos aqueles, que um dia, em folguedos...
Vivemos um amor infantil, sem preconceito e medos...
Hoje somos outros...mas ainda guardo teu amor amigo!!!!
São Sebastião do Cai, 12 de junho de 1960
I
Saudoso tempo, do ontem esperança...
Ternas lembranças, que preenchem espaço!
O recordar singelo, de tuas lindas tranças,
E, o perpassar ditoso de teus silentes passos!...
II
Ontem, crianças, fomos, num viver infindo:
Eu, tomando tuas mãos com uma tal ternura!!!
Nos teus meigos olhos, um brilho tão lindo,
A distribuir-me luzes de uma divinal candura!...
III
Mas o passado foi-se, mudando nosso mundo;
A cena já era outra, no seguinte segundo,
E, junto a mim, não a encontrei mais comigo!!!
IV
Hoje, somos aqueles, que um dia, em folguedos...
Vivemos um amor infantil, sem preconceito e medos...
Hoje somos outros...mas ainda guardo teu amor amigo!!!!
São Sebastião do Cai, 12 de junho de 1960