Dores eternas 

 
Às vezes, muitas perguntas, fico a me fazer
“Sis” e porquês que não consigo entender
As respostas estão além de meu entendimento
E isto, fere minh’alma e meus sentimentos.
 
Na pobreza da minha humanidade isto dói
E, como uma espada, o meu coração destrói.
São os reveses o qual passamos pela vida
Que deixa nossa alma sombria, pobre, sofrida...
 
Às vezes procuramos fugir da realidade,
Ludibriando-nos na ilusão de calar a dor
Pelos sofrimentos provocados por tanto amor.
 
Porém, em silêncio, a solidão vem nos abrigar
Trazendo a tona lembranças que a expiação sente
São dores que habitam em nós estando presente.

Ataíde Lemos
Enviado por Ataíde Lemos em 31/07/2011
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