Minha Caneta
Minha caneta no papel em branco
é pássaro livre a riscar o Céu...
Vai desnudando-me com versos francos,
vai arrancando de minha alma o véu!
Dilacerando o coração, aos trancos,
gira no espaço feito um carrossel;
Chega a alcançar a sensação do pranto
em doces versos com sabor de mel!
Minha caneta vai, correndo solta,
deixando rastro da emoção que sinto
na folha em branco do papel sulfite...
Mesmo que às vezes, de maneira afoita,
meus versos sejam sensações que minto
minha caneta a versejar persiste!
Ciro Di Verbena