Passe imortal da letra, passe agora!
Passe imortal da letra, passe agora!
Não se distraia, não vale o moribundo
teu pensamento, tu`alma, o ser afundo.
também não tenhas pena de mim, ora!
Não igual a sentida lá outrora
por Homero, Camões... Leonídia ai mundo
desse infernal incerto, desse imundo
sentimento que o amor sagrado adora!
Antes eu fiz vontade a tal tormento,
triste desterro acreditar contudo;
passe feliz mortal sem ferimento...
De idéias desentoadas vivo mudo,
passo o resto dessa vida desatento;
ninguém ver n`alma! Passe homem sisudo!
Prestei sozinho homenagem a Cláudio Veiga.
Um dia.
claudio maia