Pretérito que alucinou
Pretérito que alucinou.
Quando solidão da noite marcou,
Entre musicas antigas o que ficou,
Deixa da saudade paz que anunciou,
Aquela felicidade de quem amou.
Ao reger estes sonhos que o acordou.
Pela beleza que deixou chorou,
Agora sem tempo imaginou,
Viver do pretérito que o alucinou.
Mas a física da realidade outra nota tocou,
E a madrugada, fria se tornou.
Esquecendo da paz voltou.
E de olhos quase sem cor lutou,
Pela sinfonia que a realidade o embalou.
Entre risos tristes de quem pela vida se apaixonou
Kiko Pardini