Pretérito que alucinou

Pretérito que alucinou.

Quando solidão da noite marcou,

Entre musicas antigas o que ficou,

Deixa da saudade paz que anunciou,

Aquela felicidade de quem amou.

Ao reger estes sonhos que o acordou.

Pela beleza que deixou chorou,

Agora sem tempo imaginou,

Viver do pretérito que o alucinou.

Mas a física da realidade outra nota tocou,

E a madrugada, fria se tornou.

Esquecendo da paz voltou.

E de olhos quase sem cor lutou,

Pela sinfonia que a realidade o embalou.

Entre risos tristes de quem pela vida se apaixonou

Kiko Pardini

Kiko Pardini
Enviado por Kiko Pardini em 29/07/2011
Reeditado em 22/11/2015
Código do texto: T3126824
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