Metamorfose e paternidade.

Meu pai minha paz, e meu tesouro no céu.

Guardado a sete chaves para mim eternamente.

Lá bem reluzente sei que tu estás em paz.

E mesmo saudoso demais: Sorri para a vida que tens.

Teu sorriso é franco e jovial, tens a luz ao teu redor.

E tua labareda paternal nunca será ceifada...

Ao contrário estará sempre acesa.

E aqueles que me consideram órfâ nem sabem...

Que a vitória na morte é a metamorfose.

A metamorfose que refaz vida em vida.

Ocorre a mesma fé, a mesma cantoria...

E a vida de borboleta voa livre e solta.

E a lagarta que faminta de viver morreu...

Hoje vive voando no Jardim da primazia...

Valéria Guerra
Enviado por Valéria Guerra em 29/07/2011
Código do texto: T3126582
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.